Já que os dias estão pequenos para as múltiplas atividades que eu/outros impõe(m), prometi esforçar-me de estar presente neste blog tão querido pelo menos nos finais de semana.
Vamos ver se consigo...
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Coisas extraordinárias
Embora tenha desejado tantas vezes, nunca acreditei ser possível assistir à prisão do senhor Maluf (ainda que provisória... que satisfação!)
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Estranhíssimo saber que os EUA, país mais rico do mundo, recebe ajuda da comunidade européia para atender aos estados atingidos por uma forte tempestade... Enquanto isso, países da África continuam a sangrar.
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Rápida
Um amigo ex-petista me informa que petistas como Genuíno e José Dirceu possuem uma característica guerrilheira na qual vale tudo para se atingir ao objetivo pretendido. Será? De qualquer forma, várias vezes ouvi e li comentários assim sobre os acontecimentos recentes.
Penso comigo... Há um equívoco importante nessa máxima de que os fins justificam os meios. O equívoco está em tentar separar um do outro. Tanto os meios quantos os fins são constituídos da mesma substância, motivação, ação. Não há como considerá-los como independentes. Um é a extensão, a continuidade do outro. São elementos do mesmo processo. Se os meios são duvidosos, os fins também o serão.
Assim, concluo que quando os fins são usados para justificar os meios, há que considerar que os próprios fins não valem grande coisa.
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Citação
"Todo livro é uma imagem da solidão. É um objeto tangível, que se pode levantar, baixar, abrir e fechar, e suas palavras representam muitos meses, quando não muitos anos, da solidão de um homem, de tal modo que, para cada palavra que lemos em um livro, podemos dizer a nós mesmos que estamos diante de uma partícula daquela solidão."
Paul Auster - A invenção da Solidão, Cia das Letras.
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