Voltei!
Nada de piti! Estava fazendo um novo curso para melhor orientar os nossos leitores (no caso, vocês) ávidos por conhecimento, mas isso fica para um outro momento.
Nada de piti! Estava fazendo um novo curso para melhor orientar os nossos leitores (no caso, vocês) ávidos por conhecimento, mas isso fica para um outro momento.
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7 de setembro I
Dia clássico de pataquada no Planalto Central.
Até hoje fico pasma com a quantidade de militares no desfile. Confesso que isso me causa arrepios.
Falta de patriotismo? Não.
Nem sei dizer ao certo o nome do que sinto, mas causa-me incômodo ver a versão da História oficial se perpetuando no tempo, crianças aprendendo primeiro a cultuar o Duque de Caxias para só mais tarde saber quem foi esse homem. Desconforta-me a exaltação de um Brasil desconhecido por milhões de pessoas, porque elas estão excluídas do sagrado direito de acesso à educação; inquieta-me que o conceito de cidadania seja empurrado goela abaixo, como se ser cidadão fosse uma espécie de dádiva e não uma conquista.
Sou uma pessoa que gosta de rituais, dos detalhes das celebrações, mas esse gosto pelo ritual está alicerçado num conhecimento prévio do mesmo, seu significado, origem, (des)importância... afinal, eu não sou gado, embora algumas línguas invejosas digam o contrário.
7 de setembro II
Os Titãs fizeram um show na Corte. Mais precisamente no gramado da Esplanada dos Ministérios.
Lá fomos nós, eu e o bofe, prestigiar o tal evento que estava marcado para as 18:30h.
Chegamos às 19:30h.
Uma hora depois e nada de show começar.
Emputecemos e nos mandamos. Não é porque é dado que tenho que agüentar atraso e cenário dantesco, cáspita!
E de mais a mais, pobreza é uma mierda.
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Góticos, punks ou falta de rumo?
Sou da geração anos 80.
Ouvi muito Smiths e The Cure.
Os adolescentes da minha época vestiam-se de preto, tinham um aspecto doentio, uma rebeldia sem explicação.
Eis que estou em pleno 2004 e as coisas não mudaram: adolescentes a la matrix povoam a minha visão.
Gente, um calor de lascar e aqueles moleques com roupas pretas, sobretudos, uma falta total de senso estético, além de um deslocamento de tempo imperdoável.
Ouvi muito Smiths e The Cure.
Os adolescentes da minha época vestiam-se de preto, tinham um aspecto doentio, uma rebeldia sem explicação.
Eis que estou em pleno 2004 e as coisas não mudaram: adolescentes a la matrix povoam a minha visão.
Gente, um calor de lascar e aqueles moleques com roupas pretas, sobretudos, uma falta total de senso estético, além de um deslocamento de tempo imperdoável.
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As garotas: um capítulo à parte.
Vocês lembram da Revista Capricho? Tinha uma sessão fixa chamada "o certo e errado da moda".
Eu devo ser muito parva, mesmo! Fico cheia de pudores para mostrar um dedinho da minha barriga (e sem falsa modéstia, tenho uma barriga bem legal) e as adolescentes não têm o menor constrangimento de mostrar a pança (sim, porque aquilo pode ser chamado de pança, bucho, menos de barriga, faz favor!) cheia de piercings.
E o que são aquelas calças Saint-Tropez?
As mães deviam proibir suas filhas de saírem de casa vestidas assim!
É um atentado, um desacato. E quem disse que sou obrigada a ver essa paisagem grotesca?
É a ditadura da moda esmagando essas meninas!
Convenhamos, nós brasileiras, de um modo geral, somos opulentas, temos quadris largos, cintura fina e calça Saint-Tropez não contribui para essas formas.
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E o Quico?
É, ninguém tem nada com isso.
O pobrema é meu e dá licença que estão me chamando ali.
4 comentários:
O pobrema é nosso! Ai meus sais!
Cadê a Bionda com a Xampã?
Eu ODEIO farda, mana!! A Luma pode dormir sossegada :))
Quando morei em Fortaleza (não perguntem...) as meninas providas de maior concentração adiposa abdominal (aka gordinhas) também adoravam usar piercing nas pancinhas e outras preferiam uma saída de praia toda furadinha. Chamávamos de "Baleinha presa no anzol" e "Baleinha presa na rede". Dá licença que vou ali escorrer o excesso de veneno. rs... l.
Pode desembuchar essa história de Fortaleza!
KKKKKKKK! Lúcio, adorei as versões: Baleinha presa no anzol e baleinha presa na rede. Tô realizando os modelitos.
Nego, senta aqui no sofá italiano que esse teu veneno tá uma diliça. ;o)
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