Eu não sei quanto a vocês, mas eu não gosto nada dessas festinhas de confraternização fim-de-ano. Sempre dá bode.
É só o mês de dezembro chegar para a turma começar a se entreolhar alvoroçada, cúmplice, ávida pelo amigo oculto.
Puxa vida, trabalho o ano todo com o pessoal e ainda tenho que estender isso para o meu lazer?
Me prometi, desta vez, não sucumbir aos apelos dos colegas. Não vou a nenhum restaurante trocar presentes.
Vocês já viram esse filme? Porque eu já!
É só o mês de dezembro chegar para a turma começar a se entreolhar alvoroçada, cúmplice, ávida pelo amigo oculto.
Puxa vida, trabalho o ano todo com o pessoal e ainda tenho que estender isso para o meu lazer?
Me prometi, desta vez, não sucumbir aos apelos dos colegas. Não vou a nenhum restaurante trocar presentes.
Vocês já viram esse filme? Porque eu já!
Todos chegam muito educados, falando baixo.
Depois vem a comilança regada a muuuito álcool. Lá pelas tantas, as gargalhadas são ouvidas até na cozinha.
O próximo passo é falar mal dos vizinhos, aqueles falsos da outra seção.
Já relaxados, sempre aparece alguém mais afoito, querendo estreitar laços, compreendem? As mãos não param.
Finalmente, a hora fatal: o amigo oculto.
Invariavelmente, eu ganho o presente mais mierda que une mau gosto e avareza. E ainda tenho que sorrir amarelo, fingindo satisfação.
Saio puta da vida, dizendo a mim mesma: se tiver algum bom senso, não apareço no ano que vem.
Como bom senso não me falta, queridos, no dia da malfadada festa, estarei celebrando o último encontro de 2004 do Clube da Luluzinha.
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