2.2.05

O post de hoje foi roubado, descaradamente capturado. Ou será o contrário?
Sim, eu fui abduzida por ela. Ela que tem uma centelha de rapsodo na alma.
Ê D. Fal, que coisa mais danada de bonita!
Vai na íntegra porque sou mesmo uma bela cara-de-pau...rs

JANAÍNA
A Janaína, cunhada da Paula Regina, levantou às 4 da manhã para limpar o cocô do cachorrinho naquela chuva. Escorregou no quintal, lógico, abriu a cabeça. O noivo dela, o Rodolfo Henrique (irmão da Paula Regina), levantou correndo, mesmo engessado, para correr com ela para um pronto-socorro. O pai dela não achava a chave do portão, depois foi a chave do carro que sumiu, não se tinha a mais remota noção de onde estaria a carteirinha do plano de saúde, enfim, naquela chuva e naquele frio, àquela hora da madrugada, ninguém era de ninguém. Chegando ao pronto-socorro, ainda queriam prender o Rô, porque aquela história estava mal contada, esse negócio de cachorro era absurdo (convenhamos, é esquisito mesmo) e aquele sangue esguichando da cabeça da moça tinha que ser resultado de espancamento. No final não prenderam ninguém, mas o médico raspou metade da cabeça da Jana, para dar os 11 pontos, sem levar em consideração que ela havia gasto 70 reais fazendo decapagem e reflexo no cabelo, depois de pintá-lo de preto por 15 anos. Enfim, quando eles voltaram para casa, o sol já estava alto. A Jana estava cheia de hematomas e meio careca e todo mundo estava com sono, cansado, com fome e mal-humorado. Qual a conclusão da Paula Regina, vendedora da Natura, piloto de provas da Elizabeth Arden, viciada terminal em cremes milagrosos, ácidos glicólicos, tintas variadas para cabelo e rímel incolor?
- Tá vendo, Lindíssima, a gente com tanta vaidade, e nada nesse mundo vale nada. Não cai uma folha da árvore se Deus não quiser.

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