Introducção
(é isso mesmo: introducção para lembrar os tempos antigos)
EH!!! “Hoje é festa lá no meu apê!/ Pode aparecer...”
Argh! Desculpe. Não foi uma boa introdução, não é? É impressionante como coisa ruim, como música de qualidade duvidosa, pega!
Mas voltemos... Hoje é festa no blog. Dia de níver!
Isso acionou minha vontade de comemorar através do relato de como conheci essas loucas e como, aos trancos e barrancos, mantivemos os laços unidos.
EH!!! “Hoje é festa lá no meu apê!/ Pode aparecer...”
Argh! Desculpe. Não foi uma boa introdução, não é? É impressionante como coisa ruim, como música de qualidade duvidosa, pega!
Mas voltemos... Hoje é festa no blog. Dia de níver!
Isso acionou minha vontade de comemorar através do relato de como conheci essas loucas e como, aos trancos e barrancos, mantivemos os laços unidos.
***
A história da carochinha I – Dos primórdios
Acho que o ano era de 2001. Eu há pouco conhecia a internet e soube que havia um recurso, um tal de ‘chat’, onde era possível conversar através da escrita, instantaneamente com qualquer pessoa de qualquer lugar que estivesse também no ‘chat’.
E tateando aqui e ali, descobri a sala dos poetas no chat do provedor Terra. Fiquei intrigada de perceber que era uma sala sempre cheia. Numa época em que literatura e poemas me pareciam tão démodé, achava surpreendente uma sala com esse título ser tão visitada.
Só depois ri de minha ingenuidade. ‘Poetas’ tem toda a significação de romantismo e sedução, elementos chaves para a principal intenção da maioria dos freqüentadores: conquistas amorosas.
Depois de um tempo de observação resolvi me divertir na sala. Troquei de nick (sempre discreto: ‘maria’, ‘joana’...) e passei a zoar com todo mundo como a Rainha Elizabeth. Divertia-me em usar uma expressão da rainha de copas do filme Alice no país das maravilhas: “Cortem-lhe a cabeça!”
Penso que a primeira que conheci foi Sorella, depois Valentina, Rubya e por último, Callas.
A história da carochinha I – Dos primórdios
Acho que o ano era de 2001. Eu há pouco conhecia a internet e soube que havia um recurso, um tal de ‘chat’, onde era possível conversar através da escrita, instantaneamente com qualquer pessoa de qualquer lugar que estivesse também no ‘chat’.
E tateando aqui e ali, descobri a sala dos poetas no chat do provedor Terra. Fiquei intrigada de perceber que era uma sala sempre cheia. Numa época em que literatura e poemas me pareciam tão démodé, achava surpreendente uma sala com esse título ser tão visitada.
Só depois ri de minha ingenuidade. ‘Poetas’ tem toda a significação de romantismo e sedução, elementos chaves para a principal intenção da maioria dos freqüentadores: conquistas amorosas.
Depois de um tempo de observação resolvi me divertir na sala. Troquei de nick (sempre discreto: ‘maria’, ‘joana’...) e passei a zoar com todo mundo como a Rainha Elizabeth. Divertia-me em usar uma expressão da rainha de copas do filme Alice no país das maravilhas: “Cortem-lhe a cabeça!”
Penso que a primeira que conheci foi Sorella, depois Valentina, Rubya e por último, Callas.
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A história da carochinha II – Dos tempos de crise
Depois de um certo tempo, a sala de chat ficou enfadonha, sem graça. Montamos um grupo de debate sobre literatura. Cansamos. Era por demais sério, com gente com mania de grandeza, disputas sem sentido etc... O grupo era misto, com todos os gêneros ali (eu acho).
Montamos um novo grupo, dessa vez, restritamente feminino: as bruxas virtuais. Rimos muito, zoamos muito. Mas ainda havia poeira do grupo anterior... Cansamos, nossas vidas pessoais tomaram outros rumos e ficamos um tempo só mandando e-mails no varejo. Algumas resolveram fazer blogs individuais, até que surgiu a idéia de nos reorganizarmos e formarmos um blog.
A história da carochinha II – Dos tempos de crise
Depois de um certo tempo, a sala de chat ficou enfadonha, sem graça. Montamos um grupo de debate sobre literatura. Cansamos. Era por demais sério, com gente com mania de grandeza, disputas sem sentido etc... O grupo era misto, com todos os gêneros ali (eu acho).
Montamos um novo grupo, dessa vez, restritamente feminino: as bruxas virtuais. Rimos muito, zoamos muito. Mas ainda havia poeira do grupo anterior... Cansamos, nossas vidas pessoais tomaram outros rumos e ficamos um tempo só mandando e-mails no varejo. Algumas resolveram fazer blogs individuais, até que surgiu a idéia de nos reorganizarmos e formarmos um blog.
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A história da carochinha III – O retorno das Jedis
E cá estamos. Completando 1 ano de Hormoniosas, mas muito mais tempo juntas.
Acho admirável a capacidade humana de se adaptar aos novos contextos e meios para criar e manter relações e afetos.
Algumas de nós nunca se viram pessoalmente, nunca se ouviu ao menos a voz por telefone. Talvez um encontro real jamais aconteça. Entretanto não há nada mais substancial do que este afeto que nos une e nos mantém enquanto grupo.
Os anos passam e estamos aqui, cada vez mais hormoniosas.
A história da carochinha III – O retorno das Jedis
E cá estamos. Completando 1 ano de Hormoniosas, mas muito mais tempo juntas.
Acho admirável a capacidade humana de se adaptar aos novos contextos e meios para criar e manter relações e afetos.
Algumas de nós nunca se viram pessoalmente, nunca se ouviu ao menos a voz por telefone. Talvez um encontro real jamais aconteça. Entretanto não há nada mais substancial do que este afeto que nos une e nos mantém enquanto grupo.
Os anos passam e estamos aqui, cada vez mais hormoniosas.
Um abraço fraterno a todas!
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